Espaço de discussão complementar para a formação de professores participantes do Projeto "Aprendizagem Mediada: Novas Perspectivas em Metodologia de Ensino e Avaliação", baseado nas teorias de Reuven Feuerstein. Encontra justificativa nas atuais demandas por uma educação que vise o desenvolvimento de autonomia cognitiva para a autoperpetuação do ato de aprender (aprender a aprender), como modo de adquirir adaptabilidade constante e instrumentalização para intervenção na cultura.
APRESENTAÇÃO GERAL
O que é Experiência de Aprendizagem Mediada (EAM)?
Toda interação humana que visa provocar mudanças significativas e duradouras no sentido de promoção do potencial de aprendizagem da pessoa.
A EAM SE BASEIA NO FATO DE QUE É POSSÍVEL EDUCAR COM BASE EM CRITÉRIOS QUE GERAM FLEXIBILIDADE COGNITIVA E AFETIVA, OS QUAIS FAVORECEM ABERTURA À APRENDIZAGEM COMO CONSEQUÊNCIA DA MODIFICABILIDADE COGNITIVA ESTRUTURAL (PROPENSÃO A MODIFICAR E APRIMORAR CONSTANTEMENTE O MODO DE ORGANIZAR OS PRÓPRIOS PROCESSOS MENTAIS, COMO PENSAMENTOS E SENTIMENTOS).
O que é Mediação?
A citação de Myron Tribus (ex-diretor do MIT adepto às teorias de Reuven Feuerstein) sintetiza:
“O ensino presume que a inteligência já está desenvolvida e que o domínio da matéria é o principal objetivo. A mediação está preocupada em fazer com que os estudantes dominem o próprio processo de raciocínio”
O que faz um Mediador?
Todos os educadores à volta daqueles que aprendem devem ser Mediadores. No caso dos escolares, pais, professores e gestores devem ser Mediadores. A eficiência dos Critérios de Mediação depende da ação conjunta e integrada de todos.
Mediadores agem constantemente guiados pelos doze Critérios de Mediação de Reuven Feuerstein, conjuntos de atitudes baseadas em valores e convicções, refletidas em ações educativas focadas no desenvolvimento da autonomia cognitiva e afetiva como decorrentes da FLEXIBILIZAÇÃO COGNITIVA E AFETIVA, OBJETIVO CENTRAL DE CADA CRITÉRIO.
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ATENÇÃO, SUGESTÃO DE PROCEDIMENTO DE ESTUDO:
APÓS LEITURA DE CADA CRITÉRIO DO MATERIAL DISTRIBUÍDO NO PRIMEIRO DIA DE CURSO, CLIQUE NO CRITÉRIO CORRESPONDENTE AO LADO DIREITO DA TELA, LEIA O TEXTO, ASSISTA AOS VÍDEOS E RESPONDA AO QUE SE PEDE. FAÇA ISSO POR ORDEM PARA CADA UM DOS CRITÉRIOS, DE I a XII.
VAMOS APRENDER TROCANDO EXPERIÊNCIAS!
ABRAÇOS!
No decorrer da nossa prática profissional nos deparamos muitas vezes com aqueles que são rotulados como “aluno problema”. As dificuldades de aprendizagem ou de adaptabilidade à escola para alguns alunos, as transformações físicas e psicológicas pelas quais todos passam e o sentimento de impotência dos professores para lidar com essa situação forma um círculo vicioso. O professor precisa acreditar no papel social da escola e da educação, colocando o “aluno problema" como um desafio, atenuando os possíveis conflitos e inseguranças e favorecendo a aprendizagem Temos qualificação e talento de professores, o que pressupõe que podemos contribuir para modificar tal situação. Nesse sentido pais, aluno, escola e professor devem ter claros os distintos papéis que exercem, com o objetivo de provocar no processo ensino-aprendizagem o interesse por conhecimentos e as atitudes e comportamentos necessários ao desenvolvimento do ser humano, incentivando a consciência crítica que esta na base das atitudes e no relacionamento com o outro e com o mundo. As expectativas, em termos de comportamento e de aprendizagem, colocadas sobre o aluno influenciarão em muito seu desempenho.
ResponderExcluirCONCORDO COM O QUE A COLEGA ESTÁ FALANDO E GOSTARIA DE COMPLEMENTAR QUE MUITOS PROFESSORES INCENTIVAM OS ALUNOS "PROBLEMAS", MAS INFELIZMENTE MUITOS TAMBÉM ABANDONAM O CASO E ALEGAM REALMENTE NÃO TER JEITO.
ExcluirTEMOS SIM TALENTO DE PROFESSORES, MAS MUITOS SE SENTEM FRUSTRADOS POR NÃO CONSEGUIREM POR EM PRÁTICA O QUE APRENDEM NA TEORIA.
PROFª. CARLA GRANDIS LEPRI (SALA DE RECURSOS DO BENJAMIN).
Neste tipo de mediação a Química na questão da sua identidade parece conter um saber de múltiplas faces, com ramificações inumeráveis tanto nas profundezas da terra como no espaço, que interessa tanto à agricultura, à indústria pesada e fina, como à farmacologia. É uma ciência que atravessa as fronteiras entre o inerte e o vivo, entre o microscópico e o macroscópico. Como atribuir uma identidade a uma ciência que parece estar ao mesmo tempo em todo lugar e em lugar algum?
ResponderExcluirSendo consciente da modificabilidade o estudo da Química contribui para tal aproximação. Contudo, as abordagens neste sentido não podem ser ingênuas e superficiais com caráter amador. Deve sim, apresentar-se com recurso instrucional frutífero para a construção, contextualização do conhecimento, aprendizagem significativa e mudança conceitual dos alunos.